A CNN revelou em novembro que dirigentes petistas têm defendido retirar também da pasta a ascendência sobre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o status ministerial.
A mudança na segurança do presidente seria motivada por uma questão de cautela de dirigentes petistas devido ao alinhamento de Jair Bolsonaro com as Forças Armadas durante o seu mandato.
Em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), a pasta foi incorporada pela Secretaria de Governo, perdendo o status ministerial, que lhe foi devolvido por Michel Temer.
Para o terceiro mandato de Lula, dirigentes petistas têm defendido que o gabinete volte a ter formato de Casa Militar, como era antes de 1999, respondendo diretamente à Presidência da República.
A avaliação feita à CNN é de que a perda do status ministerial poderia servir como um gesto político, já que o segmento militar ampliou a sua participação no primeiro escalão do governo federal durante a gestão de Bolsonaro.
A ideia seria, assim, fazer uma espécie de contraponto à atual gestão, com uma Esplanada dos Ministérios formada apenas por nomes civis.
A perda do status ministerial também não é consensual no governo de transição. Há um receio de que o gesto possa ser interpretado como um revanchismo pelo Alto Comando das Forças Armadas, criando resistência desnecessária com a nova gestão.
O principal cotado para o novo GSI é o general Marco Edson Gonçalves Dias.
Fonte: Cnnbrasil.com